Estêvão foi o representante da Seleção Brasileira em uma campanha de marketing da CBF para a Copa do Mundo. A peça ainda não veio a público, mas o registro da reunião de executivos com um telão onde o jogador do Chelsea é protagonista, já rodou a internet e dividiu opiniões.

Em um período onde a Seleção que já teve Pelé, Romário, Ronaldo Fenômeno, se vê carente de uma imagem central, um garoto de 18 anos em alta na Premier League parece ser uma solução razoável para os problemas. Estêvão não respeita hierarquias. Já novo, na base do Cruzeiro, chamou a atenção, e no Palmeiras, furou a fila, e assim que teve a oportunidade, se apossou da ponta direita.
Ganhou um Brasileirão em 2023, mas não se contentou com o Brasil, e quis mostrar seu talento para o mundo, partindo para o Chelsea, por 45 milhões de euros. Lá, mesmo que por pouco tempo, ele também já passou na frente e disputa titularidade em um dos times mais inflacionados do mundo. Há alguns dias, colocou um jogo de Champions League, contra o Barcelona, no bolso, marcando um golaço.

Agora, na Seleção Brasileira, Estêvão repete o feito, ignora a hierarquia, passa a frente, e conquista seu espaço vestindo a camisa amarela. No último compromisso da Seleção, ele deixou um gol na vitória contra Senegal, e um no empate contra a Tunísia, sendo crucial para evitar uma derrota.

A pergunta que fica é: Estêvão é o futuro do Brasil? Para mim, a resposta é sim. Ele vai protagonizar o hexa em 2026? É cedo para dizer. O vigor e a força de vontade dele nos trazem esperança, mas a falta de experiência pode pesar.
Ancelotti é ótimo em gerir jovens promessas, vimos isso quando ele treinou Vini Jr. e Rodrygo no Real. Mas em uma competição de tiro curto, como é uma Copa do Mundo, o psicológico, e principalmente, a maturidade, fazem toda diferença. Com a mídia e o Brasil procurando um ‘novo Neymar’, apressar as coisas e pressionar o jovem, pode ser uma decisão crucial para o desempenho dele.
A decisão mais inteligente, e que parece ser a abordada pelo técnico italiano, e dividir o protagonismo, e misturar a experiência com a vitalidade, descentralizando o time e tirando o peso dos ombros dos mais novos, como Estêvão, para que possam brilhar.
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